Evento promovido pelo CECS com o tema ‘Pseudociência ou Protociência?’ revela que aumentam interesse pelas constelações e produção de estudos acadêmicos. Palestrante Roseny Flávia Martins destaca resultados positivos da abordagem em áreas como saúde mental, organizações e direito sistêmico
O Centro de Excelência em Constelações Sistêmicas (CECS) realizou, na quinta-feira (26/07), a live com o tema “Pseudociência ou Protociência?”. A palestrante foi a diretora Científica do CECS, Roseny Flávia Martins, e o apresentador o diretor de Relações Internacionais, Ricardo Mendes.
O evento evidenciou o esforço contínuo do CECS em integrar práticas de constelação sistêmica com rigor científico, ao promover um debate saudável e informativo sobre validade e benefícios. A crescente aceitação global e os resultados positivos em diversos estudos confirmam que as constelações se estabelecem como uma abordagem terapêutica relevante e eficaz. (Assista no canal do YouTube do CECS a live Pseudociencia ou Protociência?: https://www.youtube.com/watch?v=4x_F3bRRjMw).
A palestra de Roseny Flávia Martins trouxe uma visão abrangente e detalhada sobre o estado atual das constelações sistêmicas, e mostrou um caminho promissor para essa prática no cenário científico global. A integração de abordagens qualitativas e quantitativas, aliada ao crescente interesse e aceitação pública, aponta para um futuro em que as constelações sistêmicas possam ser reconhecidas não apenas como uma prática terapêutica alternativa e complementar, mas como uma metodologia com bases científicas sólidas.
Durante o evento, foram discutidas as metodologias de pesquisa e os resultados positivos de diversos estudos que demonstram a eficácia das constelações sistêmicas na saúde mental, organizacional e no direito sistêmico. No Brasil, foram incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), em 2018, após anos de estudo e avaliação pela equipe do Ministério da Saúde, o que evidencia a importância da sua aceitação e monitoramento no âmbito da saúde pública.
A presidente do Centro de Excelência em Constelações Sistêmicas (CECS), Andréa Vulcanis, avaliou a live como um evento de relevância acadêmica e científica, ao destacar a profundidade e a abrangência dos temas abordados.
“Acho que esse é um caminho de esforço que a gente está fazendo. Acompanhei a live inteira. Vocês vejam o quanto de significativo que tem essas informações. O CECS busca cada vez mais passos para que esses conhecimentos fiquem disponíveis”, afirmou Andréa Vulcanis.
“Esse é um dos grandes objetivos do CECS, para que a transparência, para que o conteúdo, a qualidade de excelência de tudo que a gente produza esteja disponível. Então, é um momento de reflexão para a gente compreender o quanto é importante estarmos unidos nessa associação ou nas outras, para produzir e sistematizar todo esse conhecimento”, pontuou Andréa Vulcanis.
A vice-presidente do Centro de Excelência em Constelações Sistêmicas (CECS), Dagmar Ramos, avalia que “o Brasil desempenha um papel crucial nesse contexto. Portanto, a produção de evidências científicas sobre a abordagem é uma missão central da nossa associação. Sabemos que essa contribuição tem um impacto significativo não apenas local, mas também globalmente, influenciando a prática das constelações em todo o mundo”.
Perfil
Pesquisadora PhD na área de práticas integrativas, Roseny Flávia Martins é revisora de artigos científicos há mais de 20 anos. Possui mestrado e doutorado na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. É especialista em violência doméstica pelo Instituto de Psicologia da USP.
Durante 30 anos, Roseny Flávia atuou no SUS na implantação e implementação de projetos relacionados à saúde coletiva, especificamente nas práticas integrativas e complementares. Desde 2017, atua na área da constelação sistêmica. Atualmente, é docente do curso de Autoconhecimento e Formação em Terapia Sistêmica Fenomenológica Integrativa (TSFI).
Roseny Flávia é uma das organizadoras do livro “Constelação Familiar: História, Teoria, Pesquisa e Ética”, com uma equipe de 24 autores e que será publicado em breve. Integra, ainda, a Associação Internacional de Constelação Sistêmica (Isca) e da ABC Sistemas. Ricardo Mendes, arteterapeuta, é docente em Constelações Familiares e Xamanismo no Brasil e em outros países da América do Sul.
Pseudociência ou Protociência? Um debate sobre o conhecimento em evolução
No início da live, o apresentador Ricardo Mendes levantou a questão que gera intensos debates nas redes sociais e na comunidade científica: a validade das práticas e abordagens integrativas, um dos temas que foram abordados no podcast “Inteligência Ltda.”. A palestrante Roseny Flávia Martins, em uma análise detalhada, trouxe uma reflexão profunda sobre pseudociência e protociência.
Segundo Flávia, a protociência é uma área de estudo em desenvolvimento, com potencial para ser aceita pela comunidade científica, mas que ainda não cumpre todos os critérios metodológicos exigidos. “A ciência, às vezes, não tem as ferramentas disponíveis para avaliar determinadas características ou abordagens, como o estudo da consciência”, explicou.
Ela utilizou uma analogia para ilustrar seu ponto de vista: “Imagine que você tem um jardim, uma terra arada, ainda com sementes plantadas, mas ainda não aparece nada. As pessoas chegam, olham para a terra e dizem que não tem nada ali, chamando de pseudociência. Mas, se você olhar profundamente, as sementes estão germinando, passando por processos químicos, físicos e biológicos. Isso é o estágio embrionário da protociência”.
Flávia argumentou que a protociência, como no caso das constelações familiares, está em fase de maturação. Ela mencionou Bert Hellinger, que passou anos em introspecção filosófica, observação de culturas e estudos teóricos antes de iniciar sessões experimentais e workshops. “Hoje, temos mais de 100 livros de Hellinger publicados em mais de 30 idiomas. Se isso não é algo de interesse global, o que é?”, questionou.
Por outro lado, a pseudociência é definida pelos cientistas como um conjunto de opiniões ou práticas que não se baseiam em metodologia científica ou não podem ser testadas de forma confiável. Flávia, sobre essa definição, afirmou que as constelações familiares podem ser testadas e já estão sendo avaliadas por metodologias rigorosas, como ensaios clínicos randomizados. “Não estamos em estado de pseudociência”, afirmou categoricamente.
Flávia também abordou o medo do novo que muitos cientistas têm, ressaltando que desafiar o status quo pode ser desconfortável, especialmente para aqueles com investimentos financeiros em métodos tradicionais. “Eles têm preconceito, resistem às mudanças, às vezes devido a crenças profundamente enraizadas, competição e interesses financeiros”, disse.
Ela criticou a “racionalidade médica científica” que surgiu no século XVII, que padroniza e categoriza doenças sem considerar a história individual das pessoas. “Eles mantêm o doente refém de grandes indústrias farmacêuticas, desconsiderando a medicina integrativa e complementar, e a proposta da Organização Mundial de Saúde de 1978, que recomendou a valorização dos elementos da medicina tradicional, restabelecendo a horizontalidade entre o curador e o que cura, o uso de tecnologias mais acessíveis e simplificadas, a apropriação do indivíduo no autocuidado com a saúde, entre outras orientações”.
Flávia concluiu enfatizando a necessidade de tempo e desenvolvimento para que novas abordagens sejam validadas cientificamente. “Estamos em um movimento contínuo, e precisamos de reflexão e abertura para novas possibilidades.”
A fala de Flávia Martins sobre o podcast “Inteligência Ltda.” destacou a importância de distinguir entre pseudociência e protociência, chamando atenção para a evolução do conhecimento e a necessidade de um olhar mais aberto e investigativo sobre novas práticas e abordagens integrativas.
O desafio da aceitação científica
Na sequência, Ricardo Mendes apontou para os desafios enfrentados pelas constelações familiares diante de críticas e ataques de setores que se consideram detentores da verdade científica. “Já tem algum tempo que as constelações têm sido questionadas, atacadas por pessoas que se dizem os donos da verdade, pseudocientistas. Atacam as constelações e as abordagens que, a princípio, não se enquadram no método científico”, afirmou.
Flávia Martins, a trazer uma perspectiva pessoal e científica, destacou que a ciência ainda é jovem comparada à história da humanidade e que novas abordagens sempre enfrentam resistência. “Sempre quando surge algo novo no campo da ciência, geralmente uma inovação, uma nova teoria, uma nova abordagem, sempre há resistência, seja por necessidade de manter essa zona de conforto, ou uma oposição ao novo, às formas diferentes de perceber a realidade”, explicou Flávia.
Ela mencionou casos históricos de cientistas e filósofos que enfrentaram exclusão e resistência da comunidade científica, como Copérnico, Galileu Galilei e Ignaz Semmelweis. “Galileu Galilei passou os últimos anos em prisão domiciliar por afirmar que a Terra girava ao redor do Sol. Ignaz Semmelweis foi ridicularizado por sugerir a lavagem das mãos para evitar contaminações em hospitais, uma prática fundamental”, exemplificou.
Roseny Flávia ressaltou que a abordagem fenomenológica das constelações familiares, que valoriza relatos pessoais e a percepção individual, é essencial para seu desenvolvimento e validação. “Relatos pessoais para nós, cientistas que analisamos as constelações familiares e sistêmicas, são fundamentais. Eles embasam nossas pesquisas e estudos”, afirmou.
A importância das Práticas Integrativas no SUS
Roseny Flávia também abordou a política de práticas integrativas e complementares (PICs) no Sistema Único de Saúde (SUS), em vigor desde 2006, destacando sua abrangência e efetividade. “O movimento contra as constelações familiares parece ser parte de um esforço maior para inibir ou suspender essa política de práticas integrativas e complementares. Milhões de pessoas são atendidas por esse sistema público de saúde, que valoriza saberes ancestrais e tradições culturais”, argumentou.
O apresentador Ricardo Mendes durante a live destacou o que considera uma visão romântica. “Eu imagino que o cientista é aquele curioso, curioso no bom sentido, movido pela curiosidade de saber se tem algo mais que ele ainda não está enxergando, de querer ampliar”, afirmou. Ele também ponderou sobre a resistência às novas abordagens. “As pessoas têm medo de serem enganadas ou de se associarem a algo que ainda não saiu da terra, não se tornou árvore”, pontuou.
Roseny Flávia Martins, ao responder sobre a resistência às novas abordagens, enfatizou a importância do diálogo respeitoso e alinhamento de objetivos comuns. “Se você não alinha esses objetivos comuns, você corta tudo. É como se jogasse veneno nesse jardim, e o processo de crescimento fica mais tortuoso e muito mais difícil”, explicou.
Ela também criticou os cientistas que censuram as pesquisas sobre as constelações familiares: “Eles dizem que as constelações são prejudiciais, mas não têm nenhuma pesquisa científica no momento que invalide ou método ou comprove efeitos adversos. Então, precisa ter esse respeito na área de pesquisa. O cientista precisa respeitar a área e a abordagem que os outros querem estudar.”
Ricardo Mendes, ao citar o podcast “Inteligência Ltda.”, observou que a vice-presidente do CECS, Dagmar Ramos, enfrentou opositores que nunca haviam vivenciado uma constelação. “Eles estavam criticando não só as constelações, mas a homeopatia, a acupuntura e outras práticas do SUS, mas nunca procuraram vivenciar”, afirmou Mendes. “Até para a gente preparar uma crítica, até para fazer uma análise mais científica e criteriosa, precisamos experimentar, nos aproximar para conhecer”, completou.
Roseny Flávia Martins enfatizou a necessidade de humildade e respeito na pesquisa científica. “Desrespeitar uma pessoa que tem anos de experiência é absurdo. Enquanto esses meninos jogavam videogame, a gente já estava debruçada em artigos e livros fazendo pesquisa científica”, disse Flávia, ao destacar a importância de reconhecer as limitações e valorizar a experiência acumulada.
As inconsistências da Nota Técnica do CFP sobre Constelações Sistêmicas
A live abriu um espaço para discutir a Nota Técnica nº 01/23, emitida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), que orienta psicólogos sobre a prática das Constelações Familiares Sistêmicas. O apresentador Ricardo Mendes e a palestrante Roseny Flávia Martins apontaram falhas e inconsistências do documento, levantaram questões cruciais sobre seu desenvolvimento e impacto.
Ricardo Mendes abriu a discussão, relembrando o contexto da emissão da nota técnica: “Há cerca de um ano, o Conselho Federal de Psicologia emitiu uma nota técnica recheada de afirmações distorcidas a respeito das constelações”.
Ele continuou: “Recentemente, num encontro entre representantes do CECS e do CFP, o presidente Pedro Paulo Gastalho de Bicalho declarou que a instituição nunca proibiu que os psicólogos utilizassem as constelações familiares. Apesar disso, em nível estadual, alguns CRPs fizeram uma verdadeira caça às bruxas, ameaçando com a perda do registro profissional aqueles psicólogos que insistissem em utilizar a abordagem”, argumentou.
Roseny Flávia Martins fez uma análise detida sobre a Nota Técnica do CFP e destacou a falta de critérios claros para iniciar um processo de averiguação de uma abordagem terapêutica: “Não tem um número fixo de denúncias. Muitas vezes, uma única denúncia pode ser suficiente para iniciar um processo. Porém, num país com 215 milhões de pessoas, onde quase 10% da população sofre de distúrbios de ansiedade. Estar embasado em uma única denúncia ou num número inexpressivo pode ser uma atitude precipitada, antiética e manipulatória”.
Roseny Flávia disse que a elaboração do documento não respeitou critérios básicos, como a transparência e o rigor científico: “A nota técnica precisa ser clara, precisa e objetiva, com rigor científico. Não consta o nome dos membros que constituíram o grupo de trabalho, seus respectivos currículos, não houve a participação dos profissionais de psicologia nem de consteladores familiares, não houve divulgação para a sociedade, e nem produção de atas de reuniões para descrever a metodologia utilizada, além do primordial: não foi detalhado no documento as referências científicas utilizadas para justificar essa nota”.
A diretora Científica do CECS sublinhou a ausência de um debate aberto e consulta pública na elaboração da nota: “Não houve participação de psicólogos especializados em constelações familiares, nem de profissionais de outras áreas. É uma nota técnica cheia de furos, sem abertura para debates. Isso é gravíssimo.”
Ela também criticou a nota por não conter referências científicas: “A nota técnica fez um furor no Brasil com cara de nota proibitiva, e, segundo o presidente do CFP, é uma nota orientativa. Como pode ser uma nota orientativa com todas essas distorções? Não teve um artigo científico nessa nota técnica. Se teve, não foi disponibilizado”.
Ricardo Mendes ressaltou a impressão de que a nota técnica foi emitida com um caráter proibitivo: “É uma nota técnica em que as informações que deviam estar expostas, quem escreveu, não existem. Fica a impressão de que não foi emitida simplesmente com caráter orientativo. Parece que o documento é conveniente para aqueles que têm vontade de atacar as constelações e outras práticas integrativas”.
Na web, milhões de resultados por segundo sobre Constelações Familiares e Sistêmicas
No último bloco da live, o apresentador Ricardo Mendes fez a seguinte questão para a palestrante: “Eu queria falar agora um pouco sobre as constelações familiares no nível global. A gente sabe que existe um crescente interesse nas constelações. Então, eu queria saber de você, como é que a gente pode mensurar isso? Quais são os estudos científicos que, nesse momento, estão em destaque?”
Na resposta, Roseny Flávia Martins detalhou a amplitude do interesse local e global pelas Constelações Familiares e Sistêmicas por meio de dados de buscas na internet, presença ativa em redes sociais e em plataformas como a Netflix.
“A gente pode mensurar com ferramentas, mecanismos da web, ferramentas de inteligência artificial. Basta você acessar, por exemplo, o Google Search, e digitar o termo Constelações Familiares. Você vai ver um número enorme, milhões de resultados por segundo. Isso significa que, nesse tempo, todas essas milhões de pessoas ou estão visualizando documentos ou têm conteúdo sendo inserido na plataforma”, explicou Roseny Flávia.
Ela enfatizou a importância das constelações sistêmicas no cenário atual, destacou estudos científicos em diversas partes do mundo que investigam a eficácia dessas práticas. Descreveu dois tipos principais de pesquisa: quantitativa, baseada em evidências, e qualitativa, de caráter subjetivo, que pode ser fundamentada nos princípios fenomenológicos os quais buscam compreender eventos a partir da perspectiva própria dos sujeitos envolvidos.
“Os resultados das pesquisas mostram que a constelação familiar é uma intervenção efetiva que resulta em benefícios significativos para a saúde mental da população em geral”, afirmou. “Existem estudos que observaram melhorias na adesão ao tratamento, no estado geral de saúde mental, na redução de estresse, ansiedade, depressão, e outros transtornos. Além disso, melhora os relacionamentos interpessoais e familiares”, pontuou.
Especificamente sobre os resultados das constelações familiares na saúde mental, Roseny Flávia destalhou: “Melhor adesão ao tratamento, melhora o estado geral de saúde mental, estresse, ansiedade, depressão, somatização, hostilidade, sintomas obsessivos compulsivos, transtorno de humor, da ideação paranóide e suicida. Aprimora o senso de coerência, da autoimagem, da autoaceitação, da autoeficácia, da autonomia, da confiança, diminuição da dúvida, da descrença e do aumento das limitações. Melhora os relacionamentos por meio da percepção da capacidade de resolução de situações interpessoais conflitantes, tanto nas relações sociais como nas relações familiares, com pai, mãe, cônjuge, e um aumento da sensação de bem-estar”.
Segundo ela, durante todo o processo terapêutico, “há uma tomada de consciência de traumas profundos, muitas vezes inconscientes, um amadurecimento, um aprofundamento no processo interno de autoconhecimento, mudanças da percepção de si e do outro, uma ampliação da sensação de relaxamento. Traz uma sensação de felicidade, de otimismo, alteração positiva nos sentimentos de determinação, esperança, alegria, um poder como atitude de vida, redução do sentimento de desamparo, alívio dos sintomas psicossomáticos, como o prurido e a dor pélvica crônica em mulheres, como consequência da melhora do estado emocional”.
A prática das Constelações Familiares e Sistêmicas se espalha globalmente, com uma participação significativa de países em todos os continentes, com destaque para a Alemanha, Brasil, Estados Unidos, Canadá e Holanda. Roseny Flávia mencionou três revisões sistemáticas que analisaram a eficácia das constelações em diversos contextos, como saúde mental e organizacional.
“Em 2021, na revisão sistemática sobre saúde mental, pesquisadores do Canadá, Holanda e Alemanha verificaram que a Constelação Familiar é uma intervenção efetiva, que resulta em benefícios significativos para a saúde mental da população em geral. E o outro estudo concluiu que a constelação sistêmica é efetiva no contexto organizacional, principalmente com a melhora significativa no campo das relações interpessoais (aumento da cordialidade, diminuição do conflito nos relacionamentos), ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento de uma cultura corporativa sustentável que possibilita valorizar os pontos fortes de cada membro da equipe”, pontuou a palestrante.
No Brasil, ela destacou a pesquisa que utilizou inteligência artificial para categorizar a aplicação das constelações. O levantamento revela que somos o segundo país que mais utiliza essa prática, além de categorizar as três áreas de aplicação da abordagem, que são: organizacional, na saúde e no sistema judiciário.
No Brasil, as constelações familiares foram incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. “Um técnico do Ministério da Saúde afirmou durante uma palestra que as constelações não utilizam um centavo do dinheiro público, que são feitas de modo voluntário pelos profissionais”, ressaltou Roseny Flávia, ao apontar a relevância da prática no contexto da saúde pública.
A diretora Científica do Centro de Excelência em Constelações Sistêmicas, Roseny Flávia Martins, durante live que debateu o tema Pseudociência ou Protociência?: “Basta você acessar, por exemplo, o Google Search, e colocar lá Constelações Familiares. Você vai ver um número enorme, milhões de resultados por segundo. Isso significa que, nesse tempo, todas essas milhões de pessoas ou estão visualizando documentos ou têm conteúdo sendo inserido na plataforma”, informa a palestrante.
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